A produção local de azulejo assume uma certa importância somente a partir da segunda metade do século XIX, altura em que foram fundadas as primeiras fábricas de cerâmica nas ilhas de S. Miguel e Terceira.
Estes azulejos de produção local revestiam as fachadas de edifícios urbanos e as paredes das capelas em composições historiadas, em tons de azul-cobalto, ou em composições simétricas, ditas “de tapete”, com desenhos geométricos e vegetalistas em azulejos lisos de estampilha ou relevados através da técnica do molde.
No quadro da produção atual há que ter em conta o interessante trabalho independente desenvolvido pelos nossos artesãos que se dedicam à produção de azulejos artísticos, de gosto clássico ou contemporâneo, integrados em painéis decorativos, conjugados com a produção de outras peças de ornamentação ou de uso doméstico, ou ainda como peças individuais.