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Hands on Pico

ILHA DO PICO
No Pico, onde o mar é grande, as vinhas e a vida se fazem em cima da rocha negra, e os dragoeiros esquecem a idade, a ilha e a montanha são uma e a mesma… e um dos vértices do triângulo central.

 

Roteiro 1 – Vila das Lajes do Pico

Pico 01
1. Mesmo no centro da vila das Lajes, o músico e artesão Rui Silva dá continuidade ao adufe, instrumento musical tradicional português, com o uso de técnicas e materiais de alta qualidade, e espírito de inovação. (Mapa)

2. O que a ilha tem de melhor em vinho, mel, fruta ou queijo transforma-se em deliciosas receitas originais da Pastelaria “Aromas e Sabores”, no coração das Lajes! Queijadas, bolos, compotas ou confeitos podem ser aqui degustados ou levados para mais tarde partilhar. (Mapa)

3. Na vila mais baleeira do Pico, o Scrimshaw em dente e osso de baleia encontra neste artesão, Manuel Gonçalves, representação inspirada (sejam peças de decoração ou bijuteria) e autenticidade de técnicas. (Mapa)

4. A caça à baleia, que contribuiu para a economia açoriana durante mais de um século, é a base de trabalho de Camilo Costa, artesão de Scrimshaw, que do osso e do dente cria elementos alusivos à caça do cachalote e peças de bijuteria. (Mapa)

5. Como última visita deste percurso da vila, pare na oficina de Abel Gonçalves e conheça a arte, aprendida desde jovem, de transformar a madeira em miniaturas plenas de história e vida. Este artesão está representado no Museu do Vinho do Pico. (Mapa)

 

Roteiro 2 – Madalena e Lajes

Pico 02
1. Vá até São Mateus e visite a Picoartes, onde as rendas tradicionais da ilha, o Scrimshaw e as escamas de peixe se encontram na inspiração desta artesã, que participou de um projeto da artista plástica Joana Vasconcelos. (Mapa)

2. Ainda em São Mateus, concelho de Madalena, conheça as rendas da artesã Filomena Cardoso, cuja qualidade lhe merece o Certificado da Marca Açores. Tradicionais do Pico e Faial, estas rendas são de uso decorativo e exibem temas florais ou geométricos. (Mapa)

3. Criada em 2009, esta Cooperativa — localizada em São João — produz, comercializa e divulga as artes tradicionais picarotas, com ênfase nas rendas artísticas e na azulejaria, combinando tradição e modernidade. (Mapa)

4. Quase de volta às Lajes, na freguesia de Silveira, termine este percurso na arte de Scrimshaw de Osvaldo Inácio que, a partir de osso e dente de baleia, cria pequenas esculturas e objetos de bijuteria. (Mapa)

 

Roteiro 3 – Piedade, Santo Amaro e Santo António

Pico 03
1. No extremo oriental, na freguesia de Piedade, a localidade de Fetais é a base da artesã Maria de Fátima Freitas que, no seu ateliê, cria belos e delicados objetos em renda, escama de peixe, patchwork e ráfia. (Mapa)

2. Desde 2017 que o Pico e a sua fauna e flora inspiram Isabelle Clerc a criar vibrantes azulejos, a partir da técnica tradicional: polvos, baleias ou a montanha habitam a sua oficina — na Ponta da Ilha, freguesia de Piedade. (Mapa)

3. O bordado a matiz e as tradicionais rendas de Faial e Pico, para além de opções mais modernas, são as aéreas de excelência da artesã Fernanda Sousa, a sua última paragem na freguesia de Piedade. (Mapa)

4. Já na freguesia de Ribeirinha, deixe-se surpreender pelo trabalho da artesã de olaria Marjella Vermazeren que, seja na roda de oleiro ou manualmente, e recorrendo a técnicas como raku ou soenga, dá vida a objetos do quotidiano com cores e formas pouco usuais. (Mapa)

5. No concelho de São Roque do Pico todos conhecem a Escola de Artesanato de Santo Amaro, fundada por duas artesãs em 1986, onde muitos aprenderam os ofícios artesanais ligados às fibras naturais (como o trigo, o dragoeiro ou o milho), as rendas, os bordados a palha, a escama de peixe e as famosas bonecas de milho Labregas do Mato. (Mapa)

6. Ainda em Santo Amaro, visite a “Loja da Margarida” e delicie-se com os tecidos e as criações em patchwork de Margarida Neves. Bolsas, mantas, bonecas, malas ou painéis onde as cores e as texturas imperam! (Mapa)

7. Em Santo António, as famosas aguardentes do Pico podem ser provadas ou adquiridas na Adega “A Buraca”, de Leonardo Silva — um projeto de enoturismo que engloba loja, oficina de tanoeiro, tenda de ferreiro e ateliês para o trabalho da palha, lã ou vime… sem contar com uma cozinha tradicional onde os sabores da fruta de cada estação se transformam em compotas e doces. (Mapa)