Está formalmente criado o Azores Craft Lab – Inovação, Artes e Ofícios, uma nova valência pública implementada e dinamizada pelo Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA) para promover atividades de formação, experimentação e inovação na área do artesanato, anunciou esta quinta-feira Maria João Carreiro.

 O Azores Craft Lab está a funcionar no Centro de Qualificação dos Açores (CQA), em Ponta Delgada, embora ainda num espaço provisório até à conclusão da empreitada em curso de requalificação daquela infraestrutura pública, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que se prevê até ao final deste ano.

 “Queremos fazer do Azores Craf Lab um espaço aberto aos artesãos, aos criativos, à comunidade. Um serviço vocacionado para a prática das técnicas do saber-fazer artesanal, através da formação, experimentação e inovação, potenciando sinergias em termos de equipamentos e públicos com o CQA, razão pela qua decidimos associar este novo serviço à capacidade e à própria missão do CQA, que é formar e qualificar jovens e adultos”, explicou.

 A Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego falava na cerimónia de entrega de diplomas de conclusão do curso de Preparação de Fibras Têxteis – Fiação de Lã e de boas-vindas aos formandos do curso de Projeto(s) de Tecelagem, promovidos no âmbito da medida Qualifica.In, do PRR.

 “A abertura destes dois cursos é o primeiro exemplo, a repetir, do encontro de vontades, capacidades e disponibilidades do CADA e do CQA para responder a uma vontade expressa por muitos artesãos e até por aqueles que, não sendo artesãos, têm interesse em aprender, experimentar e trabalhar as artes, os ofícios e as técnicas artesanais”, enalteceu.

 Conforme notou Maria João Carreiro, “não havia melhor forma de começar a dar vida ao Azores Craft Lab que não através da abertura, pela primeira vez nos Açores, de dois cursos de formação acreditada e certificada na área do artesanato”.

 A Secretária Regional com a tutela do artesanato expressou, ainda, a sua “confiança” nesta nova valência para o “salto qualitativo” que se pretende na democratização do acesso ao artesanato, na sensibilização dos jovens e outros públicos para este património, bem como no conhecimento, produção, inovação e comercialização do saber-fazer artesanal.