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Artesanato

Chapelaria

Produzida segundo as técnicas da cestaria, apresenta-se como um artefacto cheio de simbolismo, evidenciando uma atividade própria, identificadora da sua origem, durante muito tempo, confinada à ilha do Pico e generalizada às demais ilhas, em meados do século passado, quando começou a ser exportada para a América. Uma das atividades que caracterizou a freguesia de […]

Empalhamento

O trabalho do vime não se restringiu à produção de cestos. No Século XIX, surgiu na confeção de mobiliário, para se adequar à moda romântica das moradias de veraneio e dos jardins de Inverno. O empalhamento é outra técnica aplicada ao vime e complementar à atividade de um cesteiro. Com técnicas similares, utilizando os mesmos […]

Capacharia

A agricultura fornecia, indiretamente, mas em grande abundância, matéria-prima para os mais diversos artefactos, uns de natureza funcional, como os capachos. Paralelamente à cestaria, esta produção artesanal desempenhou, inicialmente, uma função complementar à agricultura e adaptou-se às necessidades domésticas. Os Capachos de folha de milho, de palha de trigo, de espadana, de junco ou até […]

Fibras Vegetais
Alfenim

O Alfenim é um doce feito com açúcar, água e vinagre, de antiga receita oriental e com uma longa história. Chegou à Península Ibérica pelas mãos dos árabes que lhe chamavam “al-fenid” que significa aquilo que é branco, alvo. Os espanhóis levaram-no até ao México e os portugueses até ao Brasil. Do continente passou para […]

Bolos Lêvedos

Por bolos lêvedos entende-se pequenos bolos de forma cilíndrica, ligeiramente adocicados, com uma massa porosa e a crosta ligeiramente tostada, cozidos sobre sertã ou chapa metálica polvilhada com farinha. Constituem uma especialidade tradicional do “Vale das Furnas”, com um impacto económico associado à abertura do Hotel Terra Nostra, em 1935, tornando-se na imagem de marca […]

Biscoitos de Orelha

Do ponto de vista histórico e geográfico, a produção do biscoito de orelha circunscreve-se à ilha de Santa Maria, constituindo um produto de referência da gastronomia mariense. Este biscoito era presença habitual nos lares marienses, nas ocasiões festivas, como por exemplo na matança do porco, casamentos, festividades do Espírito Santo e pelo Natal, […]

Espécies de São Jorge

Doce regional da ilha de S. Jorge, apresenta-se como pequenas rosquilhas de massa de hóstias, transversalmente golpeadas na parte superior, deixando entrever o recheio acastanhado. Antigamente, as espécies eram denominadas por “bichos doces”. O recheio era confecionado com pão caseiro, torrado e moído nas “atafonas”. Batia-se o pão torrado dentro de uma saca com um [&[…]

Queijadas da Graciosa

É um doce regional da ilha Graciosa, famoso em todo o arquipélago. De sabor delicado, em forma de estrela, a massa exterior apresenta-se fina e estaladiça e acolhe um recheio de ovos e leite. Durante alguns anos esta iguaria era exclusiva aos lares da Graciosa, quando ainda era conhecida por “covilhete de leite”, sendo presença […]

Bolos Dona Amélia

É um bolo de milho escuro, coberto por açúcar em pó e com um aroma intenso a canela e mel de cana, típico da ilha Terceira. Adquiriu o seu nome aquando da visita dos reis de Portugal, D. Carlos e Dona Amélia à Terceira, em 1901. Ao que se sabe, ofereceram-lhes os melhores bolos que […]